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BRASIL Sexta-feira, 26 de Abril de 2024, 13:43 - A | A

Sexta-feira, 26 de Abril de 2024, 13h:43 - A | A

POR MÃE DE ALUNA

Professora de escola pública é ameaçada após correção de redação; entenda

Em nota, a secretaria reiterou seu compromisso com a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos no ambiente escolar, repudiando qualquer forma de violência, seja ela moral ou física.

Ana Barros

 

Na última quarta-feira, 17 de abril, uma professora de uma escola pública no Distrito Federal enfrentou uma situação de ameaça por parte da mãe de uma aluna, após uma atividade de redação. A controvérsia teve início quando a docente corrigiu uma redação da estudante que acusava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de "acabar com as leis" do país.

Segundo relatos, a mãe da adolescente, ao receber o feedback da correção por parte da filha, enviou um áudio via WhatsApp acusando a escola de "doutrinação". A situação se intensificou quando a mãe afirmou que não aceitaria que sua filha fosse "doutrinada" e ameaçou a professora, declarando que iria "esfregar o celular na cara" da docente para provar que ela estava errada.

O incidente ocorreu no Centro de Ensino Médio 01 do Gama, localizado a cerca de 35 quilômetros da sede do STF. Após a ameaça, a aluna foi transferida da escola em um acordo entre a instituição e a responsável pela estudante. Além disso, a professora solicitou licença médica por 30 dias devido ao trauma psicológico decorrente das ameaças.

 

A direção da escola está discutindo a possibilidade de transferência da docente, enquanto a Secretaria de Educação do Distrito Federal afirmou ter agido prontamente após ser informada sobre o incidente. Em nota, a secretaria reiterou seu compromisso com a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos no ambiente escolar, repudiando qualquer forma de violência, seja ela moral ou física.

 

A situação levantou preocupações entre os professores da escola, que agora temem novas ameaças. Nesta quinta-feira, 25, a Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal visitou a escola para analisar a situação e exigiu proteção para a professora e demais docentes. O colegiado, presidido pelo deputado distrital Gabriel Magno (PT), pretende produzir cartilhas com orientações sobre como os professores das escolas públicas do Distrito Federal devem enfrentar episódios semelhantes.

 

A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou o compromisso da pasta em promover um ambiente escolar pacífico e harmonioso, visando não apenas ao desenvolvimento acadêmico, mas também ao bem-estar emocional e social dos alunos.

 

Leia a nota da Secretaria de Educação do Distrito Federal na íntegra

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) agiu prontamente ao ser informada do incidente ocorrido no Centro de Ensino Médio 1 do Gama. A SEE-DF entrou em contato com a Coordenação Regional de Ensino da região, que informou sobre a situação ocorrida na citada unidade escolar.

 

Tanto a Coordenação de Ensino do Gama quanto a diretoria da escola relataram que, após o incidente, a professora registrou um boletim de ocorrência, e a CRE prontamente atendeu ao pedido de transferência da aluna feito por sua família.

Salientamos que a situação permanece sob a supervisão direta da mencionada coordenação, que, se necessário, tomará outras medidas administrativas de acordo com os normativos legais vigentes.

Reiteramos o compromisso da Secretaria de Educação com a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos no ambiente escolar. A escola é um espaço de aprendizado e convivência pacífica, onde se promove a cultura da paz e a Secretaria repudia veementemente qualquer forma de violência, seja ela de natureza moral ou física. Reafirmamos nosso empenho em manter um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos, professores e funcionários.

 
 

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Wander 27/04/2024

Função de professor é ensinar conteúdo das matérias para os alunos e não fazer militância dentro de sala de aula.

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