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BRASIL Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 17:36 - A | A

Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 17h:36 - A | A

JOGADA DA JANELA DO PRÉDIO

16 anos após assassinato de filha, Alexandre Nardoni deixa prisão

Nardoni terá que permanecer em sua residência das 20h às 6h, podendo sair apenas para trabalhar, sendo proibida sua presença em locais como bares e casas de jogos.

 

Na manhã desta segunda-feira, 06/05, a Justiça de São Paulo determinou a saída de Alexandre Nardoni do presídio em Tremembé, interior paulista, onde ele cumpria pena desde 2008 pelo assassinato de sua filha, Isabella Nardoni.

 

A decisão, publicada hoje, autorizou Nardoni a cumprir o restante de sua sentença de 31 anos em regime aberto.

 

 

O acusado foi liberado por volta das 17h20, de acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). A progressão para o regime aberto foi solicitada pela defesa de Nardoni, apesar do parecer inicialmente desfavorável do Ministério Público.

 

O juiz José Loureiro Sobrinho, responsável pelo caso, considerou que Nardoni mantém boa conduta na prisão, cumpriu mais da metade de sua pena e tem comparecido regularmente às saídas temporárias desde 2019, quando obteve o benefício do regime semiaberto.

 

Conforme determinação do magistrado, o réu deverá cumprir o restante de sua pena em casa, comparecendo à Vara de Execuções Penais a cada três meses. Além disso, Nardoni terá que permanecer em sua residência das 20h às 6h, podendo sair apenas para trabalhar, sendo proibida sua presença em locais como bares e casas de jogos.

 

O caso Isabella Nardoni chocou o país em 2008, quando a menina de 5 anos foi encontrada morta após ser jogada da janela do apartamento onde seu pai vivia com a esposa, Anna Jatobá. O casal foi condenado pelo crime, mesmo alegando inicialmente que se tratava de um intruso no apartamento.

 

Anna Carolina Jatobá, então esposa de Nardoni, também progrediu para o regime aberto e foi solta em junho de 2023. O caso gerou grande repercussão e debates sobre violência doméstica e crimes contra crianças.

 

Apesar da decisão judicial, o promotor Luiz Marcelo Negrini expressou preocupação, argumentando que Nardoni não assume a autoria do crime e defendendo que o réu deveria passar por mais avaliações antes de ser liberado.

 

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