A audiência de conciliação entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), chegou ao fim sem acordo. O desentendimento teve origem em declarações polêmicas do governador, que comparou Pinheiro a um 'ladrão de banco'. Em resposta, o prefeito entrou com uma ação por danos morais, requerendo R$ 40 mil.
Durante a sessão realizada de forma virtual, na última terça-feira (2), as partes demonstraram desinteresse em resolver o litígio por meio de conciliação, conforme relato do conciliador Ronaldo Paranha.
Mendes terá agora cinco dias úteis para apresentar sua defesa, sob pena de considerarem-se verdadeiros os fatos alegados na inicial. Posteriormente, Pinheiro terá igualmente cinco dias úteis para impugnar, sob pena de preclusão.
As declarações contestadas ocorreram em fevereiro e março deste ano, quando o governador afirmou que Emanuel entraria para a história como o pior prefeito da capital mato-grossense. Em outra ocasião, o comparou a um 'ladrão de banco', após o prefeito ser reconduzido ao cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O advogado de Pinheiro, Francisco Faiad, destacou a falta de fundamentação nas declarações do governador, argumentando que estas são baseadas em falsas acusações e imprecisões técnicas. O embate entre os políticos, que se estende para além do âmbito judicial, evidencia a tensão entre as esferas municipal e estadual em Mato Grosso.
ALAN 02/05/2024
Pode até n existir prova, mas com a cidade em colapso da forma como ta, tenho certeza que 95% da população pensa de forma muito parecida que o Mauro Mendes.
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