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CIDADES Segunda-feira, 29 de Abril de 2024, 13:52 - A | A

Segunda-feira, 29 de Abril de 2024, 13h:52 - A | A

CAUSANDO SUPERLOTAÇÃO

Profissionais da saúde se ausentam de hospitais por falta de pagamento

Eles alegam que estão pagando em dia, mas os profissionais que atuam de maneira terceirizada, quando é feito dessa forma, é necessário passar por licitação, e esse pagamento demora.

Ana Barros

 

A falta de repasses aos profissionais da saúde de Cuiabá está entre os principais motivos que contribuem para o déficit profissional nas unidades de saúde da Capital, conforme o 2º vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, Osvaldo Cesar Pinto Mendes. De acordo com o representante do Conselho, além dos atrasos dos servidores da Secretaria Municipal de Saúde, existe as demandas relacionadas a insegurança financeira dos profissionais contratados por meio da terceirizada. “Os profissionais estão se ausentando por falta de pagamento. E isso parte tanto por parte do estado quanto do município.

 

Eles alegam que estão pagando em dia, mas os profissionais que atuam de maneira terceirizada, quando é feito dessa forma, é necessário passar por licitação, e esse pagamento demora. O Poder Público tem até dois meses para pagar a empresa pela prestação de serviços, mas muitas vezes ocorre algum erro contratual e pagamento atrasa mais ainda.

 

A empresa não efetua o pagamento em dia, o trabalhador se revolta e para de ir”, justificou. Segundo Osvaldo, quando chega ‘nesse nível’, é quando se evidencia o caos na saúde. Isso porque, a falta de profissionais nos hospitais somada a alta procura por atendimento, ocasiona a superlotação. Logo, com as unidades de saúde superlotadas e o déficit profissional, surge a demora nos atendimentos. Ciente disso, o presidente destacou que o problema chegou a inclusive ser levado a uma reunião com os dirigentes do setor no âmbito estadual e municipal. “Nós entendemos todas as dificuldades, as reclamações são sempre as mesmas, falta de profissionais e demora no atendimento.

 

Nós chamamos os dirigentes com duas questões pontuais. Primeiro pela superlotação, que sempre foi uma preocupação que nós tivemos e segundo, pelas agressões sofridas pelos profissionais por parte dos pacientes. Vale lembrar, que nós, da área da saúde, somos profissionais e só estamos fazendo o nosso trabalho, mas muitas vezes a pessoa está cansada de esperar e acaba descontando em quem está lá”, disse nesta sexta-feira (26), em entrevista ao Programa Entre Elas da Rádio Capital.

 

Conforme Osvaldo, estiveram presentes na reunião o secretário-adjunto da saúde do estado, Juliano Melo, o secretário municipal de saúde, Deiver Teixera e a diretoria do Hospital Estadual Santa Casa.

 

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