Após a  morte de Eliane Cristine da Silva Alves,  respeitada educadora da rede municipal de ensino, que faleceu aos 39 anos após uma parada cardiorrespiratória na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, na última quinta-feira (02), o jornalista e cunhado da vitima, Marcos Silva, escreveu um artigo fazendo uma reflexão sobre o caos da saúde pública de Sinop, sob a getão do Prefeito Robertor Dorner (PL), classificando como administração desprezível. 

Por um lado a familia alega descasso e por outro, segundo a saude municipal, 'uma fatalidade', já que a educadora estava com todos os sinais vitais normais. A familia relata que  a educadora  teria ido por três vezes  a unidade e sido liberada sem um atendimento adequado. 

Eliane deu entrada na UPA com dificuldades respiratórias e acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória, resultando em sua morte.

Inconformado com o situação o jornalista e cunhado de Eliane,  Marcos Silva,  escreveu um artigo, intitulado "Pacientes de Sangue", o artigo faz uma analogia ao filme “Diamantes de Sangue”, que narra a história de um homem que faz de tudo para salvar sua família em meio a uma guerra. Os diamantes são usados para financiar a compra de armas para a guerra. Os guerrilheiros não se importam com a vida de ninguém para obter a busca por poder e a negligência na saúde pública. Ele destaca o esforço desesperado de um pai e esposo, Paulo Cezar, para salvar a vida de sua esposa Eliane, em meio a uma guerra pela saúde em Sinop

Em um trecho ele cita a guerra, "Seria a guerra para poder divulgar os 17 mil atendimentos mês? Seria a guerra que cega o valor da vida e inflama o apetite pelo poder?", questiona o artigo, fazendo alusão ao filme "Diamantes de Sangue". "O que explica as mortes de 61 bebês em Sinop? Quem explica o rombo de R$ 87 milhões na Saúde municipal?", acrescenta, levantando questões cruciais sobre a situação da saúde na cidade.

Em resposta ao occorido, a UPA emitiu um comunicado oficial alegando que durante os atendimentos, Eliane apresentou sinais vitais normais e teve uma melhora clínica com medicação sintomática. A unidade sugeriu que a família encaminhasse o corpo ao Serviço de Verificação de Óbito do Estado para investigar a causa da morte.

ARTIGO NA INTEGRA 

Artigo tem como analogia o filme “Diamantes de Sangue”, que narra a história de um homem que faz de tudo para salvar sua família em meio a uma guerra. Os diamantes são usados para financiar a compra de armas para a guerra. Os guerrilheiros não se importam com a vida de ninguém para obter o poder.

Atualmente estamos vivendo uma luta diária pela saúde, muitas pessoas estão morrendo a espera de um tratamento digno na tão falada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop. No meio a isso tudo, um pai e esposo lutando para salvar a vida da esposa, uma luta em vão, pois após várias idas e vindas a unidade, ela faleceu ao dar entrada na UPA no último dia 2 de maio, pouco dias antes de completar 40 anos.

Uma mulher jovem, linda, carismática, mãe, esposa, filha, irmã, tia, amada por todos, vivendo o sonho que tinha de ser professora, juntando os papeis para realizar o sonho de se casar após 19 anos de união estável com o esposo, essa era Eliane Cristine.

Paulo Cezar, um homem integro, pai, irmão, tio e esposo apaixonado, que fez de tudo para salvar a vida da pessoa amada. Ao presentear com um buque de rosas brancas a esposa já sem vida, aos prantos questionava o por que perdeu a amada, questionava o por que seus impostos pagos corretamente não foram respeitados, por que o amor da sua vida não foi internada na UPA para receber o atendimento necessário.

Seria a guerra para poder divulgar os 17 mil atendimentos mês? Seria a guerra que cega o valor da vida e inflama a apetite pelo poder? Seria a guerra que não se importa na quantidade de corpos ou a estatística de mortes no conflito?

O que explica as mortes de 61 bebês em Sinop?

Quem explica o rombo de R$ 87 mi na Saúde municipal de Sinop?

Perguntas sem respostas em meio a GUERRA que está vitimando, e o pior, número ACEITÁVEL pela administração municipal. Famílias choram seus entes que não voltam, enquanto políticos lutam para se reelegerem e continuar no poder rodeados de comparsas.

A custa de “Pacientes de Sangue”.

Marcos Silva
Jornalista e vítima desta administração desprezível

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