O novo núcleo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) em Marcelândia já conta com dois delegados para representarem os produtores da oleaginosa e do cereal no município. Os agricultores Alexandre Falchetti (delegado coordenador) e Tiago Piva (delegado) serão os representantes.
A criação do novo núcleo foi aprovada pelos associados durante Assembleia Geral Ordinária realizada no início do mês de abril deste ano.
O delegado coordenador de Marcelândia, Alexandre Falchetti, contou qual o objetivo do núcleo. “Nós queremos levantar as demandas do município que os produtores tem e em contra partida deixar o produtor mais informado e trazer a informação para dentro da fazenda”, disse.
Para que Marcelândia se tornasse núcleo foi preciso que o município contasse respectivamente com pelo menos 100 associados. Além disso, também foi preciso que a área de soja ou milho semeada no local fosse de pelo menos 100 mil hectares.
Falchetti também destacou o crescimento de área plantada em Marcelândia, que em pouco mais de 40 anos já se destaca na produção de soja e milho. Além disso, o delegado também espera encontrar a solução de problemas aos agricultores do núcleo.
“A conquista deste núcleo para Marcelândia é de superação, é mostrar para o produtor rural que mesmo longe, que mesmo um município novo na agricultura, nós já temos voz. Aqui necessitaremos de informações, mais infraestrutura, pois temos problemas pontuais que precisão ser sanados e com o apoio de entidades como a Aprosoja-MT vamos conseguir”, afirmou.
Além de Marcelândia, também foi criado o núcleo do Vale do Guaporé, composto pelas cidades de Comodoro, Pontes e Lacerda, Vila Bela, Nova Lacerda e Cáceres.
O QUE SÃO OS NÚCLEOS
Os núcleos da Aprosoja-MT são feitos para que cada produtor associado encaminhe suas demandas aos delegados, responsáveis por comandar os núcleos, e que encaminham as pautas à diretoria. Atualmente, a Aprosoja-MT conta com mais de 200 delegados espalhados pelo estado.
Além disso, 17 supervisores ficam responsáveis por irem de porteira em porteira, para verem de perto a situação que cada produtor está vivendo no campo. Eles também apresentam projetos da entidade aos agricultores e buscam novos associados para a instituição.
