Senadores da oposição estão considerando adotar uma medida extrema para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a pautar o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles avaliam bloquear a regulamentação da reforma tributária, que é vista como fundamental pelo governo para melhorar o ambiente de negócios e dar novo fôlego à economia no segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A aprovação da reforma é considerada ponto central de um legado que Pacheco quer deixar à frente do Senado, cuja presidência termina em fevereiro.
O projeto de lei complementar (PLP) 68, de 2024, que regula impostos como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), deve ser votado no Senado em novembro.
Contudo, a oposição, incluindo parlamentares do Centrão, que compõem a base do governo, está articulando nos bastidores uma paralisação completa do Congresso até que o impeachment de Moraes seja pautado.
Um dos principais articuladores dessa estratégia é o deputado mineiro Nikolas Ferreira (PL), que defende bloquear qualquer avanço legislativo nas duas Casas, Câmara e Senado, até que o processo contra Moraes avance.
> Click aqui e receba notícias em primeira mão.
Givaldo santos 13/09/2024
Percebe-se que o posicionamento firme do ministro incomoda muitos parlamentares , que pelo visto querem agir de forma, digamos, não tão correta. Associar o bloqueio de uma empresa multinacional que quer operar no país sem obedecer as normas internas deste com o impeachment do ministro do supremo nos mostra que alguns políticos sempre legislam em causa própria. Se eu, brasileiro, tenho que obedecer as normas do país, por que uma multinacional não deve obedecer?
1 comentários