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POLÍTICA MT Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 17:35 - A | A

Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 17h:35 - A | A

NÃO CITOU NOMES

Deputada criticou políticos que tentam transformar situação dos consignados em plataforma para 2026

“É preciso garantir que os valores cobrados a mais sejam identificados e corrigidos de forma rápida e eficiente”, completou.

Da Redação

 

Diante das crescentes denúncias de fraudes em créditos consignados que atingem servidores públicos de Mato Grosso, a deputada federal Gisela Simona (União) fez um alerta nesta semana contra o que chamou de exploração política de um problema sério e urgente.

 

Sem citar nomes, a parlamentar criticou quem, segundo ela, tenta transformar a situação em plataforma para 2026, mirando ganhos eleitorais em vez de soluções concretas:

 

“Fazer todo esse barulho, usar da politicagem para ganhar holofote para 2026 e não resolver a vida do servidor […] é muito ruim”, afirmou.

Gisela também destacou o papel estratégico do Procon-MT, órgão que conhece de perto — foi adjunta da instituição — e que considera fundamental na reparação dos prejuízos aos consumidores afetados.

“Tecnicamente, o Procon é o único órgão que pode atuar diretamente para corrigir os descontos indevidos. É ele que pode apurar individualmente os casos e garantir a restituição de valores cobrados a mais”, explicou.

A parlamentar frisou que, embora existam desdobramentos penais e ações judiciais em curso, o mais urgente é garantir que os servidores não sejam arrastados por anos em disputas burocráticas enquanto arcam com os prejuízos.

“É preciso garantir que os valores cobrados a mais sejam identificados e corrigidos de forma rápida e eficiente”, completou.

 

Escândalo dos consignados

As primeiras denúncias surgiram em setembro de 2023, por meio do Sinpaig-MT, que levou o caso à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). A princípio, a Capital Consig era a principal empresa envolvida, mas com o avanço das investigações, o escândalo já atinge 39 instituições financeiras.

Servidores ativos, aposentados e pensionistas relatam descontos abusivos, contratos pouco claros e valores inconsistentes nos empréstimos consignados. As irregularidades vão de cobranças fantasmas a termos contratuais jamais informados às vítimas.

 

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