Alvo de mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (13), o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Ussiel Tavares, afirmou em nota que desconhece os motivos que levaram a Polícia Federal a incluí-lo na 5ª fase da Operação Sisamnes, que investiga supostos esquemas de venda de decisões judiciais.
A ação da PF incluiu buscas na residência e no escritório de Ussiel, ambos em Cuiabá, resultando na apreensão de seu computador pessoal e documentos. O advogado também teve bens bloqueados, passaporte retido e está impedido de deixar o país.
Em manifestação pública, o advogado disse não ter tido acesso à decisão judicial que embasou a medida e reafirmou sua confiança nas instituições. “Estou absolutamente tranquilo, confiante na Justiça e certo de que a verdade prevalecerá”, declarou.
Ele também destacou sua trajetória na advocacia e disse manter o compromisso com a ética e a legalidade: “Como advogado e ex-presidente da OAB-MT, sempre pautei minha conduta pela legalidade, ética e transparência”.
Leia abaixo a nota enviada por Ussiel Tavares na íntegra:
Nota oficial
"Em relação à 5ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira (13) pela Polícia Federal, informo que não recebi a decisão que embasou o pedido de busca e apreensão, logo, desconheço seus motivos, de todo modo, reafirmo meu total compromisso com a verdade e coloco-me inteiramente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários.
Estou absolutamente tranquilo, confiante na Justiça e certo de que a verdade prevalecerá. Como advogado e ex-presidente da OAB-MT, sempre pautei minha conduta pela legalidade, ética e transparência."