Na última quarta-feira (30), o economista Eroaldo Oliveira, ex-CEO da Unimed Cuiabá, foi detido em uma operação conduzida pela Polícia Federal (PF), com apoio do Ministério Público Federal (MPF). A ação investiga uma suposta organização criminosa responsável por um esquema de fraudes que teria causado um prejuízo de R$ 400 milhões ao plano de saúde. Eroaldo é suspeito de envolvimento em crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.
Eroaldo assumiu o cargo de CEO da Unimed Cuiabá em junho de 2020, após atuar na diretoria da cooperativa e era considerado braço direito de Rubens Carlos de Oliveira Jr., então presidente do Conselho de Administração, que também foi preso na operação. Sob a liderança de Rubens, a Unimed Cuiabá passou por uma série de dificuldades financeiras e administrativas, levando à intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em setembro de 2023.
A intervenção foi motivada pelas recorrentes falhas na gestão e prejuízos acumulados entre 2019 e 2023, além da falta de resposta a notificações da ANS sobre irregularidades contábeis.