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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 25 de Outubro de 2024, 16:53 - A | A

Sexta-feira, 25 de Outubro de 2024, 16h:53 - A | A

INVESTIGAÇÃO ESTÁ MANTIDA

STJ nega pedido de suspensão de investigação sobre desvio de R$ 100 milhões na Saúde de Cuiabá

A decisão, assinada pelo ministro Og Fernandes, foi publicada nesta sexta-feira,25. Rodrigues alegava excesso de prazo na investigação, que já dura mais de três anos

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de habeas corpus do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, que solicitava o encerramento das investigações da Operação Curare.

 

A decisão, assinada pelo ministro Og Fernandes, foi publicada nesta sexta-feira,25. Rodrigues alegava excesso de prazo na investigação, que já dura mais de três anos.

 

A Operação Curare, iniciada em julho de 2021 pela Polícia Federal, apura desvios de recursos públicos destinados à Saúde, principalmente na contratação de serviços hospitalares durante a pandemia de Covid-19.

 

Segundo as investigações, mais de R$ 100 milhões foram pagos a empresas suspeitas envolvidas na gestão de leitos de enfermaria e UTI.

 

No habeas corpus, a defesa de Célio Rodrigues argumentou que não havia justificativa para a continuação das investigações, alegando a falta de provas que ligassem o ex-secretário ao esquema de corrupção.

 

Entretanto, tanto o STJ quanto o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) mantiveram as investigações, destacando a complexidade do caso, que envolve várias fases e múltiplos contratos suspeitos.

 

O ministro Og Fernandes, ao indeferir o pedido de liminar, afirmou que não há evidências de constrangimento ilegal nas investigações e que, por isso, não há motivo para interrompê-las.

 

A Operação Curare revelou um esquema de contratação emergencial de empresas para prestar serviços de saúde durante a pandemia. As contratações incluem desde a gestão de leitos até serviços médicos e transporte de pacientes.

 

As investigações apontam que as empresas envolvidas teriam recebido pagamentos superfaturados e realizado contratos irregulares com a prefeitura de Cuiabá.

 

 

 

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