O Ministério Público Federal (MPF) arquivou a investigação envolvendo o vereador eleito Rafael Ranalli, do Partido Liberal (PL), após ele ter sido flagrado com uma pistola presa à cintura durante a convenção do partido em agosto deste ano.
O episódio, registrado em vídeo, captou o momento em que Ranalli, simpatizante das ideias bolsonaristas, ergueu a camisa, deixando à mostra a arma que portava.
A cena gerou ampla repercussão e acendeu debates públicos sobre a conduta do vereador, que na ocasião estava afastado de suas funções como escrivão da Polícia Federal.
Inicialmente, o MPF investigava se a ação configurava alguma violação legal ou de segurança, tendo em conta o regulamento de porte de armas para policiais em período de afastamento.
Entretanto, o MPF determinou o arquivamento do caso ao não identificar indícios de irregularidades ou de violação dos procedimentos de segurança inerentes à atuação policial de Ranalli.
A conduta foi qualificada como uma infração administrativa, sem que houvesse comprovação de qualquer risco à ordem pública ou desrespeito aos protocolos da Polícia Federal.
O arquivamento encerra a investigação e alivia a pressão sobre o vereador eleito, que assumirá o mandato em breve.
A decisão, no entanto, não foi unânime entre especialistas e seguidores nas redes, onde o debate sobre o porte de armas continua polarizado.