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JUDICIÁRIO Sexta-feira, 09 de Agosto de 2024, 15:21 - A | A

Sexta-feira, 09 de Agosto de 2024, 15h:21 - A | A

CASO ZAMPIERI

Justiça mantém prisão de oficial do Exército, pistoleiro e dono de arma por morte de advogado em Cuiabá

Segundo a Polícia Civil, há indícios de uma conexão entre Laurindo e Caçadini, que também teria vínculos com os outros dois acusados.

 

A Justiça de Mato Grosso decidiu manter a prisão preventiva dos três acusados de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em 5 de dezembro de 2023, em Cuiabá. A decisão foi proferida pela juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, após análise de um pedido de reavaliação das prisões feito pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva.

Entre os acusados estão o Coronel do Exército Brasileiro Luiz Caçadini, apontado como o financiador do crime; Antônio Gomes da Silva, identificado como o autor dos disparos; e Hedilerson Barbosa, dono da arma utilizada no assassinato. Os três foram formalmente indiciados em fevereiro deste ano.

Em sua decisão, a juíza destacou a gravidade do crime e a necessidade de garantir a ordem pública, justificando assim a manutenção das prisões preventivas. Ela mencionou ainda que a fase de instrução do processo foi encerrada em 23 de julho e que o caso agora aguarda as alegações finais dos acusados antes de seguir para a sentença.

“Diante da presença inequívoca dos requisitos e fundamentos da prisão preventiva, mantenho a prisão dos réus Antônio Gomes da Silva, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, notadamente porque persistem os mesmos fatos que embasaram o decreto cautelar”, afirmou a magistrada, citando o artigo 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal.

Além disso, um inquérito relacionado ao caso foi concluído recentemente, apontando o fazendeiro Anibal Manoel Laurindo como o mandante do crime. Segundo a Polícia Civil, há indícios de uma conexão entre Laurindo e Caçadini, que também teria vínculos com os outros dois acusados.

A decisão da Justiça reforça o compromisso com a segurança pública e a aplicação rigorosa da lei, especialmente em casos de tamanha gravidade, onde a preservação da ordem social se torna imprescindível.

 

 

 

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Luiz Alfredo 11/08/2024

Fico pensando no sofrimento desse senhor acusado de mandar matar o advogado. Ele e a família sabiam que perderiam suas terras por uma decisão judicial comprada. Vamos ver o que os jurados vão decidir.

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1 comentários