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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 11:41 - A | A

Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 11h:41 - A | A

FRAUDES NO TJ

Defesa nega fuga de servidor do TJ e diz que ele vai se entregar à PF

A informação foi confirmada nesta quarta-feira (6) por seu advogado, Geral Bahia, que negou que o cliente esteja foragido

 

Apontado como uma das peças centrais de um suposto esquema de desvio de R$ 21 milhões no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o servidor Mauro Ferreira Filho deve se apresentar nos próximos dias à Polícia Federal.

 

A informação foi confirmada nesta quarta-feira (6) por seu advogado, Geral Bahia, que negou que o cliente esteja foragido.

 

A operação que mira o servidor, batizada de Sepulcro Caiado, foi deflagrada no último dia 30 de julho e investiga fraudes em saques de depósitos judiciais.

 

Apesar do mandado de prisão expedido contra ele, Mauro não foi encontrado durante a ação policial. Segundo o advogado, isso se deu porque o servidor estava em viagem, cujo destino e data de retorno não foram revelados.

 

“Conversei com ele brevemente. Mauro afirmou que não tem qualquer envolvimento com os fatos investigados e que tudo isso é um mal-entendido. Estamos avaliando a melhor forma para sua apresentação voluntária”, afirmou Bahia, ressaltando que o servidor nega qualquer participação no suposto esquema.

 

Documentos da investigação revelam que Mauro teria atuado de forma ativa para facilitar movimentações suspeitas dentro do sistema financeiro do Judiciário, inclusive acessando valores de depósitos antes mesmo da formalização dos pedidos.

 

A atuação dele teria permitido fraudes como saques indevidos, transferências simuladas e adulterações de documentos.

 

A apuração agora está sob responsabilidade da Polícia Federal, após o caso ser transferido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na noite da operação. Até o momento, não foram divulgadas as razões formais para a federalização da investigação.

 

O delegado Pablo Carneiro, responsável pela operação, classificou Mauro como uma figura essencial na engrenagem criminosa.

 

“Ele tinha acesso privilegiado ao sistema e conseguia movimentar recursos antigos de processos que estavam paralisados há anos, redirecionando valores para contas controladas pelo grupo investigado”, detalhou.

 

Além de Mauro Ferreira Filho, o inquérito envolve advogados e empresários. Eles são suspeitos de compor o núcleo operacional e financeiro do esquema, que teria operado durante anos no Judiciário mato-grossense.

 

As investigações indicam que os prejuízos causados podem ultrapassar os R$ 21 milhões.

 

 

 

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Juca 06/08/2025

Só aqui mesmo kkkkkk esse e esperto.

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1 comentários