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EDSON GUILHERME Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 16:37 - A | A

Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 16h:37 - A | A

moda

Maria Lúcia Prati compartilha sua trajetória no judiciário com foco em mediação e transformação social

Madrinha Campo Verde Fashion Week 2025

No cenário inaugural do Campo Verde Fashion Week, onde moda, arte e solidariedade se entrelaçam, a presença de mulheres com trajetórias transformadoras amplia o alcance do evento para além das passarelas. Uma dessas presenças é a da juíza Maria Lúcia Prati, profissional com longa atuação na defesa dos direitos das crianças e adolescentes e uma voz ativa na construção de práticas que promovem a paz social por meio da escuta, do acolhimento e do compromisso com o coletivo.

Há 13 anos à frente da Vara da Infância e Juventude, Maria Lúcia desenvolveu uma atuação marcada pela sensibilidade institucional e pela busca de soluções que respeitem a complexidade humana. Coordena também o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), unidade que se dedica à mediação e à conciliação, com foco na pacificação de conflitos e no fortalecimento do acesso à justiça. Em ambas as frentes, seu trabalho é guiado por uma convicção firme: a de que o cuidado com a infância é um dos pilares mais eficazes para transformar o presente e projetar um futuro socialmente mais justo.

Idealizadora do Programa de Construção de Paz nas Escolas, a juíza vem implementando práticas restaurativas no ambiente educacional, promovendo diálogo, empatia e fortalecimento da comunidade escolar. O programa, baseado nos princípios da Justiça Restaurativa, propõe a escuta ativa, a corresponsabilidade e a restauração de vínculos como forma de prevenir a violência e criar ambientes mais saudáveis para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. “A construção de uma sociedade melhor perpassa pela especial atenção aos direitos da infância e juventude”, afirma.

Casada e mãe de dois filhos, Maria Lúcia encontra na família a fonte diária de inspiração. O desejo de deixar um legado positivo para as próximas gerações impulsiona não apenas sua carreira, mas também sua participação em projetos sociais e comunitários. Sua visão ultrapassa as barreiras formais do direito. Acredita que justiça se constrói também por meio da cultura, da arte e da valorização da dignidade humana em todas as suas expressões.

No Campo Verde Fashion Week, Maria Lúcia une sua história a um evento que propõe mais do que estética. Durante a semana de moda, alimentos estão sendo arrecadados para famílias em situação de vulnerabilidade e peças desfiladas serão leiloadas com renda revertida para ações sociais. A juíza destaca a importância dessa convergência entre beleza e solidariedade. “Cada peça que será leiloada representa não apenas uma oportunidade de expressão artística, mas também a chance de transformar vidas por meio da solidariedade”, diz.

Ao participar dessa primeira edição, Maria Lúcia reforça a ideia de que justiça, cultura e empatia são forças que se complementam. Sua presença é um lembrete de que eventos como esse não apenas mobilizam olhares — mobilizam consciências.


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